Dia do Veterinário

Dia do Veterinário
09 de Setembro

10 de set. de 2010

Rhipicephalus sanguineus

Macho


Fêmea

Rhipicephalus (Boophilus) microplus


R. (Boophilus) macho



Fêmea

Ixodidae - gnathossomas

Rhipicephalus (Boophilus) microplus







R. (B) microplus macho

Gênero Rhipicephalus

SUBFAMILIA RHIPICEPHALINAE
GÊNERO Rhipicephalus
            São mais de 70 espécies deste gênero. São pequenos metasriata. A base do capítulo é hexagonal dorsalmente e possuem olhos e festões. a coxa 1 é bífida nos dois sexos. O macho possui um par de placas adanais e um par de placas adanais acessórias na face ventral.

R. sanguineus
            É conhecido como carrapato vermelho do cão. É uma espécie de 3 hospedeiros. O hospedeiro principal é o cão, mas mamíferos como felinos, bovinos, ovinos, leporinos, roedores e primatas podem ser acometidos, além de aves.
            Apresentam geotropismo positivo, procuram locais mais altos para promoverem as mudas e ovipostura. A oviposição é de cerca de 4.000 ovos e dura até 40 dias. A incubação dos ovos ocorre em 17 a 30 dias.  As larvas não alimentadas sobrevivem por até 8 meses e adultos por 19 meses ou mais. Larvas e ninfas alimentam-se em prazo de uma semana, as fêmeas adultas ingerem sangue durante 6 a 21 dias.

            IMV – são hospedeiro invertebrados de Babesia canis, e vetores de Haemobartonella , Ehrlichia canis, Rangelia, Hepatozoon, Rickettsia rickettsii (agente infeccioso da febre maculosa).  Pasteurella tularensis, Borrelia hispanica
           
MORFOLOGIA
1.      Escudo sem ornamentação
2.      Sulco anal posterior
3.      Rostro e palpos curtos
4.      Base do Capítulo hexagonal
5.      Peritrema em vírgula
6.      Coxa 1 com 2 longos espinhos
7.      Machos com festões
8.      Machos com 2 placas adanais e 2 acessórias
9.      Machos quando repletos apresentam prolongamento caudal

GÊNERO Rhipicephalus (Boophilus)= Boophilus Curtice, 1891
            A designação genérica Boophilus, do grego Boo = amigo, philus = amigo significa amigo do boi.
São 5 espécies deste gênero. São carrapatos pequenos, sem ornamentação e festões. O sulco anal é rudimentar. A base do capítulo é hexagonal dorsalmente e possui um par de olhos simples laterais ao escudo dorsal. A coxa 1 é bífida. Possui um par de placas adanais e um par de placas adanais acessórias que margeiam o ânus posteriormente. Apresenta apêndice caudal. O peritrema é oval. Rostro e palpos são curtos e o hipostômio é mais longo que o palpo.

R. B. microplus Canestrini, 1887
            B. microplus é a única espécie do gênero encontrada no Brasil. É uma espécies de 1 único hospedeiro. Parasitam vários ruminantes e outros mamíferos como bovinos, bubalinos, camelinos, eqüinos, asininos, caprinos, caninos, felinos, cervídeos, leporinos, suínos e preguiças, canguru.  Período da fase parasitária 21 dias. Duração da postura 15 a 20 dias.
            A fêmea ovipõem cerca de 4000 ovos durante 2 a 40 dias, com média de 14 dias. Após 14 a 150 dias ocorre a eclosão e a larva é liberada, principalmente nas pastagens onde estão os hospedeiros. A larva pode sobreviver até 20 semanas sem alimentação, mas se a temperatura for desfavorável perde sua viabilidade em 2 a 3 semanas.  O período médio que as fases parasitárias permanecem no hospedeiro é de 21 dias.  Todas as mudas e a cópula ocorrem no próprio hospedeiro.
IMV
            São hospedeiros invertebrados de Babesia bovis e B. bigemina. Atuam como vetores de Anaplasma marginale

MORFOLOGIA
1.      Corpo oval
2.      Escudo sem ornamentação
3.      Base do gnatosoma hexagonóide
4.      fêmeas com área porosa elipsóide
5.      Sulco anal posterior rudimentar nos machos e ausentes nas fêmeas
6.      Rostro e palpos curtos
7.      Placa espiracular arredondado ou oval
8.      Palpos curtos e com cerdas
9.      Hipostômio mais longo que o palpo com 4 fileiras de dentes
10.  Sem festões
11.  Coxa I
a.       Macho com 2 espinhos, triangulares
b.      fêmea com 2 espinhos arredondados, do mesmo tamanho e separados  por depressão em forma de V invertido
12.  Coxas II e III
a.       fêmea com espinhos largos na base, sendo mais largos do que longos, arredondados
13.  Coxa IV
a.       fêmea com espinho externo formando saliência marginal
b.      macho desprovida de espinhos
14.  Machos com prolongamento caudal, também chamado de cone opistosomal
15.  Machos com 2 placas adanais longas e 2 acessórias curtas

Rhipicephalus sanguineus


Rhipicephalus sanguineus




BC - base do capitulo - http://www.cdc.gov/

Rostro de Ixodes


Morfologia geral de Ixodidae


External morphology of ixodid (A, C, D) and argasid ticks (B) (scanning electron micrographs). A, C Female Rhipicephalus sanguineus, dorsal view (A × 20, C × 75). B Ventral view of an adult Argas sp.; note that the mouth parts do not reach the body anterior line (× 10). D Ixodes ricinus, tarsus of the first leg (× 75). AN, anus; AP, area porosae; BA, basis capituli; CL, claws; GO, genital opening; HOHaller's organ; PP, pedipalps, PV, pulvillus; SC, scutum;TA, tarsus

Morfologia geral de Ixodidae

IXODIDA: MORFOLOGIA GERAL

            O corpo dos carrapatos pode ser dividido em duas regiões distintas, o gnatosoma, onde se localiza o capítulo, que apresenta formatos geométricos variáveis como retangulares ou hexagonais. Neste local nas fêmeas da subfamília Amblyomminae e em machos de algumas espécies, podem ser encontradas 2 áreas arredondadas, ventrais chamadas de áreas porosas dorsais, que são denominadas fóveas. Sobre a base do capítulo podem ser encontrados espessamentos angulares chamados de córnua, de alguma importância taxonômica.
Na face lateral externa há um par de apêndices com 4 segmentos chamados de palpos, que são usados para auxiliar na alimentação. Os palpos são estruturas adaptadas com funções semelhantes a das antenas dos insetos. Os três primeiros segmentos ou dígitos são fixos, apenas o ultimo segmento é móvel e bastante pequeno. A forma e tamanho e a presença de espinhos ou protuberâncias auxiliam na identificação das espécies.
O rostro é formado por duas estruturas, as quelíceras e o hipostômio. O hipostômio é é um aparelho único resultante da fusão de duas partes idênticas, tem formato de espátula e na sua face ventral é coberto por pequenos dentes recurrentes agrupados em fileiras regulares, organizados de 1 a 4 dentes. O formato dos dentes também pode variar de agudos a quadrangulares. Acima do hipostômio encontram-se as quelíceras envolvidas numa bainha denteada. As quelíceras são apêndices arponiformes associados ao orifício bucal que têm movimento telescopado, podendo ser recolhida ou disterdida muito a frente do hipostômio. As quelíceras são aparelhos perfuradores, usados para perfurar e rasgar os tecidos do hospedeiro.



IDIOSOMA
            O idiosoma é conhecido como o corpo do carrapato, é achatado dorsoventralemente, com ligeira             curvatura dorsal e de contorno oval ou elíptico, que podem aparentar globosas após o ingurgitamento.
No Idiosoma estão localizadas várias estruturas como o ânus e a abertura genitais, os olhos e o escudo dorsal, além de todos os sulcos e placas de quitina.
            O orifício genital é uma abertura transversal ventral mediana, o ânus também é ventral, porém posterior. O macho pode apresentar placas ventrais.
           


IDIOSOMA VENTRAL
IDIOSOMA DORSAL
1. Abertura genital - gonoporo
1.      Olhos
2. Abertura anal
2.      Escudo dorsal
3. Placa pregenital
3.      Festões
4. Placa mediana
4.      Prolongamento caudal
5. Placa anal
5.      Sulco cervical
6. Placa adanal
6.      Sulco lateral
7. Placa acessória
7.      Sulco posterolateral
8. Placa epimeral
8.      Sulco medial
9. Sulco genital

10. Sulco anal

            

CARACTERÍSTICAS

            São os “carrapatos duros”, tem essa denominação devido ao seu escudo dorsal bastante esclerotizado em todas as suas fases de desenvolvimento. O escudo apresenta dimorfismo sexual, recobre 1/3 do corpo nas larvas, ninfas e fêmeas e completo é nos machos. O capítulo é visível e terminal em todos os estágios.  As placas espiráulares são grandes e se localizam após a coxa 4 (Metastigmata). Os olhos estão presentes na margem lateral do escudo dorsal.
            A família Ixodidae é dividida em 2 grandes grupos: Prostriata e Metastriata e inclui 5 subfamílias e 13 gêneros. Em Prostriata o sulco anal está localizado anteriormente ao ânus e apresenta uma única subfamília Ixodinae, com cerca de 217 espécies. Em Metastriata o sulco anal é posterior ao ânus e apresenta 4 subfamílias: Amblyomminae, com 2 gêneros Amblyomma e Aponomma, com 126 espécies; Haemaphysalinae, com 1 gênero, Haemaphysalis e 155 espécies; Hyalominae, gênero Hyaloma  e 30 espécies e Rhipicephalinae com 115 espécies distribuídas em 7 gêneros, Rhipicephalus (Boophilus),  Rhipicephalus, Anomalahimalaya, Cosmiomma, Dermacentor e Anocentor, Margaropus, Nosomma e  Rhipicentor.
            Outra classificação divide os carrapatos em 2 grupos distintos pelo tamanho do aparelho bucal em Brevirostratae, com aparelho bucal curto encontrado nos gêneros Haemaphysalis, Rhipicephalus e Anocentor e Longirostratae encontrado nos gêneros Hyaloma e Amblyomma.

            As larvas são hexapodas e não possuem espiráculo respiratório e ninfas e adultos são octopodas e possuem estigma respiratório que se localiza atrás do quarto par de  pernas.
            São ectoparasitos obrigatórios e hematófagos em todas as fases parasitárias. Podem ser parasitos de 1, 2 ou 3 hospedeiros
            Os carrapatos de 1 hospedeiro promovem a alimentação e mudas no mesmo hospedeiros. Exemplo: Rhipicephalus (Boophilus) microplus e Anocentor nitens.
            Os Carrapatos de 2 hospedeiros, permanecem como larva e ninfa em um hospedeiro, descem fazem a muda e como adultos permanecem em outro hospedeiro. Exemplo: Hyalomma.
            Os carrapatos de 3 hospedeiros ou trioxenos, descem ho hospedeiro para cada muda de fase. A cópula ocorre no hospedeiro final. Algumas espécies podem ser partenogenéticas. Exemplos Amblyomma e Haemaphysalis.

HISTÓRICO

            A denominação mais antiga que se tem para carrapatos é em grego Cynorhaestea, cerca de 800 anos antes de Cristo, quando Homero disse sobre Argos o cão de Ulisses: “enda kuon Argos enipleios cynorhaestea”, traduzindo ali encontra-se o cão Argos repleto de carrapatos. Ainda na antiga Grécia, os carrapatos eram denominados de Kroton, devido a sua semelhante com as sementes de mamona, semelhante ao que se denominava em Roma na mesma época, como Ricinus, gênero da Mamoneira.
            Na própria história do Brasil, é conhecida a aversão que Dona Carlota Joaquina sentia pela nossa pátria ser, entre outras coisas, “terra de mosquitos e carrapatos.
            Numa tumba egípcia, datada de 1.500 A.C., foram encontrados três protuberâncias no pavilhão auricular interno de um animal semelhante à hiena.

Boophilus x Rhipicephalus

Ainda há grande controvérsia  acerca da sistemática envolvendo o gênero Boophilus. A grande maioria dos autores acredita que o gênero correto é Rhipicephalus, pelos dados demonstrados através de estudos filogenéticos. Porém ainda há autores que consideram as diferenças morfológicas e biológicas não permitam que o gênero Boophilus seja trocado por Rhipicephalus.
Citamos abaixo:

Consideramos que filogeneticamente Boophilus e Rhipicephalus são próximos, mas não é unicamente a exibição de uma sequência de um certo número de bases que se sobrepõe ao que os caracteres morfológicos e biológicos nos revelam e permitirão considerar o género Boophilus como um subgénero de Rhipicephalus. Assim continuaremos a considerar os géneros Boophilus Curtice, 1891, e Rhipicephalus Koch, 1844, com as características morfológicas e biológicas que os definem, nada permitindo que o primeiro seja considerado um subgénero do segundo. (Victor Caeiro, 2006. Artigo de Opinião, Reflexão sobre a taxonomia actual dos Ixodidae.A sistemática morfológica versus sistemática molecular - o género Rhipicephalus e o género Boophilus. Revista Portuguesa de Ciências Veterinárias).

CARRAPATOS

CLASSIFICAÇÃO


REINO ANIMALIA
FILO ARTROPODA
SUBFILO CHELICERATA
            É o maior grupo dos artrópodes. Possuem grande importância econômica e médica pois podem transmitir muitos agentes patogênicos.
            A característica principal deste grupo é a presença de quelíceras. As quelíceras são peças da estrutura de alimentação que são introduzidas nas presas ou hospedeiros.

CLASSE ARACHNIDA
            Nesse grupo estão incluídos as aranhas, escorpiões, ácaros e carrapatos.
            Os aracnídeos possuem além das quelíceras, um par de órgãos com funções sensoriais e auxiliares na alimentação chamados de palpos. Esses indivíduos não possuem cabeça verdadeira e a maior parte do corpo é fusionada, não podendo ser observada as suas segmentações.

SUBCLASSE ACARI
            São o maior táxon dos Artropodas Cheliceratas. Os indivíduos são heterogênicos, heteromórficos e provenientes de distintos ramos filogenéticos.
            Os Chelicerata são distantes dos Insecta, porém próximos às aranhas.
            Os acarinos adultos são normalmente octopodas, com exceção de Eriophyidae, alguns hexapodas são considerados falsas aranhas e ainda há os Podapolipidae com apenas 2 pares de patas.
            O corpo dos acarinos compreende basicamente duas regiões: o gnathosoma e o idiosoma. O gnathosoma é a falsa cabeça e é onde se inserem os palpos e quelíceras. As pernas são localizadas no idiosoma.

ORDEM IXODIDA
            São conhecidos como carrapatos, são os maiores ácaros. São ectoparasitos hematófagos obrigatórios de vertebrados. 
A cutícula dos aracnida, e outros artrópodes, é secretada pela epiderme e é constituída por proteínas, lipídeos e polissacarídeos. A epicutícula, abaixo da cutícula, é formada por cuticulina, uma proteína. A cuticulina é composta por lipídeos, um tipo de verniz, que previnem a evapotranspiração e protege e impermeabiliza.
A excreção dos Ixodida é feita através da glândula coxal e dos Túbulos de Malpigue. A glândula coxal é de importância patogênica, pois em algumas espécies há transmissão de gentes patogênicos como Borrelia através do liquido coxal.
Possuem o hipostômio denteado e um órgão sensorial olfativo chamado de Órgão de Haller na face dorsal do tarso do primeiro par de pernas e não possuem garras nos palpos. As pernas são formadas por 6 segmentos: coxa, trocanter, fêmur, patela, tíbia e tarso, sendo o último trisegmentado. No mundo são conhecidas cerca de 825 espécies, divididas em 3 famílias: Argasidae, Ixodidae e Nuttallidae, no Brasil já foram descritas 54 espécies em 9 gêneros.
            Têm considerável importância Médica e Médica Veterinária podendo determinar injúrias diretas ou indiretas como transmissão de agentes patogênicos.

FAMÍLIA IXODIDAE MURRAY, 1877

            São os “carrapatos duros”, tem essa denominação devido ao seu escudo dorsal bastante esclerotizado em todas as suas fases de desenvolvimento. O escudo apresenta dimorfismo sexual, recobre 1/3 do corpo nas larvas, ninfas e fêmeas e completo é nos machos. O capítulo é visível e terminal em todos os estágios.  As placas espiráulares são grandes e se localizam após a coxa 4 (Metastigmata). Os olhos estão presentes na margem lateral do escudo dorsal.
            A família Ixodidae é dividida em 2 grandes grupos: Prostriata e Metastriata e inclui 5 subfamílias e 13 gêneros. Em Prostriata o sulco anal está localizado anteriormente ao ânus e apresenta uma única subfamília Ixodinae, com cerca de 217 espécies. Em Metastriata o sulco anal é posterior ao ânus e apresenta 4 subfamílias: Amblyomminae, com 2 gêneros Amblyomma e Aponomma, com 126 espécies; Haemaphysalinae, com 1 gênero, Haemaphysalis e 155 espécies; Hyalominae, gênero Hyaloma  e 30 espécies e Rhipicephalinae com 115 espécies distribuídas em 7 ou 8 gêneros (incluindo ou não o gênero Boophilus),  Anomalahimalaya, Cosmiomma, Dermacentor e Anocentor, Margaropus, Nosomma, Rhipicentor e Rhipicephalus.
            Outra classificação divide os carrapatos em 2 grupos distintos pelo tamanho do aparelho bucal em Brevirostratae, com aparelho bucal curto encontrado nos gêneros Haemaphysalis, Rhipicephalus e Anocentor e Longirostratae encontrado nos gêneros Hyaloma e Amblyomma.

Saúde amplia lista de doenças de notificação obrigatória

O Ministério da Saúde ampliou a lista de doenças de notificação compulsória com a inclusão de cinco novas doenças, agravos e eventos de importância para a saúde pública. A nova lista, com 44 itens, passa a incluir acidentes com animais peçonhentos, como cobras, escorpiões e aranhas; atendimento antirrábico após ataque de cães, gatos e morcegos; intoxicações por substâncias químicas, incluindo agrotóxicos e metais pesados, como chumbo; sífilis adquirida; e Síndrome do Corrimento Uretral Masculino.

Esses casos devem ser notificados pelas autoridades de saúde sempre que houver suspeita ou confirmação, na rede pública ou privada. O registro é feito diretamente no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), pelas Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde. A última atualização da lista de doenças de notificação compulsória ocorreu em 2006.

"Na prática, a nova lista ajudará o Sistema Único de Saúde a padronizar o registro de eventos importantes de saúde pública, possibilitando que os gestores, sejam dos estados, municípios ou o próprio Ministério, monitorem e planejem ações de prevenção de controle, avaliem tendências e impacto das intervenções e indiquem riscos aos quais as pessoas estão sujeitas", explica Carla Domingues, diretora-adjunta do Departamento de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério.

Além de incluir as cinco novas enfermidades na lista de notificação compulsória, o Ministério da Saúde também listou 19 doenças de notificação imediata, ou seja, que devem ser informadas dentro de 24 horas. Entre elas, estão cólera, dengue pelo sorotipo DEN-4, doença de Chagas aguda, febre amarela, poliomielite, raiva humana, influenza por novo subtipo viral, sarampo e rubéola.

Essas doenças, de notificação imediata, exigem maior agilidade dos gestores de saúde, mesmo que seja apenas uma suspeita, pois isso garante a antecipação da investigação. "No caso de uma suspeita de sarampo, por exemplo, permite ao município iniciar, imediatamente, a busca ativa de pessoas que tiveram contato com o paciente e realizar a vacinação de bloqueio para evitar a disseminação do vírus. Foi o que aconteceu no mês passado, em Belém e Porto Alegre, quando foram identificados casos de pessoas que contraíram a doença no exterior", diz Domingues.

Outra novidade é a respeito da notificação compulsória da esquistossomose. Antes, a doença só era registrada de forma obrigatória quando ocorriam casos fora dos municípios endêmicos.

Doença transmitida por carrapatos mata 26 pessoas na China


Províncias de Henan e Shangdong confirmam casos. Infectados têm entre 40 e 70 anos de idade.


A agência de notícias "Xinhua" informou sobre a morte de, pelo menos, 26 pessoas na China, vítimas de uma doença transmitida por carrapatos.
Autoridades sanitárias das províncias de Henan e de Shangdong confirmaram os falecimentos por causa da Anaplasmose Granulocítica Humana (HGA, na sigla em inglês).
São 713 casos da doença registrados no país desde 2007. Responsável por reduzir o número de glóbulos brancos e plaquetas no sangue, a HGA pode causar deficiência em órgãos e até morte, mas tem cura se tratada com rapidez.
Outra forma de contágio seria pelo contato com pessoas infectadas. Segundo as fontes, os infectados possuem entre 40 e 70 anos de idade.
http://g1.globo.com

9 de set. de 2010


Sarna Sarcóptica ou Escabiose
Esquema da escavação de galerias

9 DE SETEMBRO: DIA DO VETERINÁRIO

Foi no dia 9 de Setembro de 1933, através do Decreto nº 23.133, que o presidente Getúlio Vargas criou uma normatização para a atuação do médico veterinário e para o ensino dessa profissão. 
Em reconhecimento, a data passou a valer como o Dia do Veterinário. 
A UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO - UFRRJ, foi a primeira Escola de Medicina Veterinária do Brasil!